Lena Bergstein at MAM Rio
From June 15 to September 8, 2013, the Museum of Modern Art in Rio de Janeiro presents an exhibition of the artist Lena Bergstein, based in São Paulo. In 1992, she presented the installation "Tent" at MAM Rio, and now in the Museum Foyer are fifteen new works - paintings, "books" and notebooks - produced from 2010 to today, and made especially for this show . Curated by Luiz Camillo Osorio, the exhibition will show the artist's newest work, whose poetry is centered on issues of writing, the spacing, the book and the relationship between text and painting. "I'm interested in the relationship between the lyrics and the visual, which is a survey of old Lena Bergstein. I knew his work through his interference in the book of Derrida on Artaud, which I find very beautiful. These connections to the visual arts interest me. Did homage to Cage influence Laura Erber, and sculptor Rui Chafes" says Camillo Osorio. "In the case of Lena Bergstein, research plastic acting on the border of the painting and writing, and the color of the page, the time and space, has been going on for some time and she brings to the museum and concentrated a significant part of this work". Lena Bergstein spent two years in Paris where he attended the seminars of Jacques Derrida, and won the award for best editorial production Tortoise 1999 with the book "The Madden subjetil", created in partnership with the philosopher. The texts of the books are inspired by the book "Love, that is, how to do it," the French philosopher Jean-Luc Nancy (Bordeaux, 1940). In the works, Lena inserts phrases from the book and also her own, blending her thoughts about him and love. "The book is a work, an artist multiple, open, unfinished, image and text with your mobile forms with its rhythms, spaces where emotions and feelings are taken from page to page, from one sheet to another. The lines are interrupted, the writing whispering speech fragments, in half words, phrases composed spaces, planes, risks, a certain illegibility, where each page differs, in each of which there is a desire to raise the power of a night of stars, "says the artist.
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O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Petrobras, a Light e a Organização Techint, apresentam, de 15 de junho a 8 de setembro de 2013, a exposição da artista Lena Bergstein, carioca radicada em São Paulo. Em 1992, ela realizou a instalação “Tenda”, no MAM Rio, e agora apresentará, no Foyer do Museu, quinze trabalhos inéditos – pinturas, “livros” e cadernos de anotações – produzidos desde 2010 até hoje, e feitos especialmente para esta mostra. Com curadoria de Luiz Camillo Osorio, a exposição apresentará a mais nova produção da artista, cuja poética é centrada nas questões da escrita, do espaçamento, do livro e das relações entre o texto e a pintura. “Me interessa a relação entre a letra e a visualidade, que é uma pesquisa antiga de Lena Bergstein. Conheci seu trabalho através de sua interferência no livro do Derrida sobre Artaud, que acho muito bonito. Estas contaminações das artes visuais me interessam. Fizemos a homenagem ao Cage, a exposição da Laura Erber, e do escultor Rui Chafes”, diz Camillo Osorio. “No caso de Lena Bergstein, a investigação plástica atuando na fronteira da pintura e da escrita, da cor e da página, do tempo e do espaço, vem acontecendo já desde algum tempo e ela traz ao museu uma parte significativa e concentrada deste trabalho”, observa. Lena Bergstein morou dois anos em Paris, onde participou dos seminários de Jacques Derrida, e ganhou o Prêmio Jabuti pela melhor produção editorial de 1999 com o livro “Enlouquecer o Subjétil”, criado em parceria com o filósofo. Os textos dos livros são inspirados no livro “Amor, o que é, como se faz”, do filósofo francês Jean-Luc Nancy (Bordeaux, 1940). Nas obras, Lena insere frases do livro e também dela própria, mesclando pensamentos dela e dele sobre o amor. “O livro para um artista é uma obra múltipla, aberta, inacabada, imagem e texto com suas formas móveis, com seus ritmos, seus espaços, onde afetos e sentimentos são levados de página em página, de uma folha para outra. As linhas se interrompem, a escrita sussurra, fala por fragmentos, por meias palavras, compõe frases, espaços, planos, riscos, numa certa ilegibilidade, onde cada página difere da outra, onde há em cada uma o desejo de se elevar à potência de uma noite de astros”, diz a artista.